4 de dezembro de 2007

Seremos assim tão complicadas?

Sempre ouvi dizer que as mulheres complicavam sempre tudo. E claro que os homens eram do mais básico e racional que se podia encontrar. Claro está que isto sempre foram opiniões masculinas.
Mas será que eles não terão uma certa razão? Sofremos antecipadamente quando temos dúvidas se ele nos vai ou não ligar. Sofremos antecipadamente se ele não nos liga nesse dia. E aí começam as minhoquinhas na cabeça... será que ele tá com outra? Será que ele já não quer saber de mim? Eu acho que ele não gosta de mim como eu gosto dele... Quantas vezes isto não nos sucedeu já? Eu pelo menos falo por mim... a mim já. Às vezes havia motivos simples para essa ausência. Esqueceram-se do telemóvel, ficaram sem bateria, entre outros motivos o mais básicos e simples possíveis que no entanto nunca nos passam pela cabeça à partida.

Porque será que ampliamos tanto as coisas? Porque será que por vezes tornamos coisas simples em coisas tão complicadas? Porque pensamos tantas vezes na pessoa que gostamos?

Acho que por vezes sofremos porque complicamos. Acho que também às vezes sofremos porque comparamos. Comparamos a dedicação que lhes damos e não recebemos o mesmo feedback. Comparamos que arranjamos sempre tempo para lhes enviar sms, para dizer que gostamos deles, para dizer coisas carinhosas e eles raramente fazem o mesmo esforço.

Ou será que não é bem assim? Eu acho que a maioria dos homens tem bem destacado o que é mais importante para eles: são eles mesmo. Eles querem estar bem, fazem as coisas para se sentirem bem, saiem com os amigos e as amigas, vão ao futebol e não têm problema em desmarcar connosco para fazerem qualquer uma das outras coisas que gostam. É errado? No fundo acho que não, acho que é uma questão de equilíbrio. Nós não existimos em função deles nem eles de nós. Temos de nos enriquecer, estando com outras pessoas, conhecendo novos amigos, tendo e experimentando hobbies, ter os nossos hobbies que não sejam exactamente os mesmos que os deles.

Acho que esse é o caminho para o bem estar na vida: o equilíbrio, estarmos bem em 1º lugar connosco, depois com ele, depois com os outros e com tudo o que nos rodeia.

Infelizmente não acho que nenhum dos sexos esteja mais perto da perfeição do que o outro. Não deveríamos ser nem tanto ao mar nem tanto à terra.

Nós gostamos deles, eles gostam de nós. Agora porque é que não demonstramos de igual forma o que sentimos um pelo outro? Ora isso é porque os homens são de Marte e as mulheres de Vénus ;)

P.S. - Mas meninas bem que seria mais fácil se não pensássemos tanto nas coisas não? Já basta as confusões que nos aparecem sem estarmos à espera... Porque complicar o que ainda nem aconteceu...?

17 de novembro de 2007

Heroes

Quem não desejou em criança ser um herói? Eu sonhei... Neste caso uma heroína! Sonhava de verdade a dormir que salvava pessoas e sonhava acordada.... recordo-me de altura que antes de dormir, nas minhas "orações" pedia que Fizesse de mim uma heroína. Claro que tinha uma favorita! A minha inspiração era a Rogue dos X-Men. Uma mulher bonita sexy e super atraente, não como a retratada pelos filmes. O seu poder especial era ter uma força física invencível. Claro que como todos os Super Heróis tinha o revés da medalha. Não podia tocar em ninguém pois absorveria toda a sua energia vital. Enfim, na altura não me apercebia o quão pesada poderia ser realmente esta cruz se tal fosse verdade, até na idade da inocência mais não passava de uma versão um bocado estranha de romantismo, pois a pessoa que a amasse e ficasse com ela nunca a poderia tocar.
Mas não, não era esse ponto em que eu pensava. Mas sim no lado bom do seu poder, combater bandidos e ajudar necessitados. Queria ser assim. Queria ser forte e especial. Queria ser alguém que não ficasse perdida no meio dos biliões de pessoas que somos.
A ilusão de querer ser uma super heroína como nos comics vai passando com a idade. Mas não o verdadeiro desejo de ser alguém especial e de contribuir com algo positivo. Contribuir com algo, que depois de já não estar entre os comuns mortais além saiba, que alguma coisa foi obra minha e vai perdurar.
E as lutas para conseguir tal não me parecem mais fáceis do que as lutas que atravessam as heroínas. Onde só para nos mantermos de cabeça erguida perante a vida, ultrapassamos desilusões amorosas que nos quebram o coração e nos fazem sentir tão profundamente ocas e vazias por dentro.
Onde após duros anos de estudo, saltamos de emprego em emprego e onde em todos os finais dos meses, contamos os trocos que nos sobram. Lutamos contra questões de saúde que muitas vezes nos perseguem uma vida inteira. Perdemos amigos pelas circunstâncias da vida, perdemos amigo e familiares para a morte.
No meio disto tudo, desta luta diária pela vida há heróis e heroínas. Há de quem do nada lute, e não baixe os braços até conseguir os seus objectivos. Não importa se são grandes ou pequenos objectivos. Não importa que o objectivo seja conseguir um dia comprar um carro em segunda mão ou uma mansão em Miami Beach. Não importa sequer se o conseguimos.

Os verdadeiros heróis são aqueles que não desistem perante obstáculos. São aqueles que se levantam após serem derrubados. Os verdadeiros heróis são os que andam na Terra com garra e vontade de viver!

Saudações a todos os heróis e heroínas!

13 de novembro de 2007

Love...

Para o meu primeiro post, não escolhi um tema fácil... a bem dizer muitos dos posts aqui colocados serão sobre o amor.
A minha reflexão sobre o que seria verdadeiramente o amor vem desde cedo, como aposto que em todos vocês, mas passou por diferentes conceitos ao longo da minha vida. Coincidência ou não, neste fim de semana vi 3 filmes que me permitiram construir a minha versão do que é o amor.
Comecemos pelo Jerry Maguire e com a famosa frase: "You complete me". Bem aqui na minha humilde opinão é que embora estejamos loucamente apaixonados e sejamos um casal muito feliz, não é função do outro nos completar. Numa relação o nós continua a ser 2. Duas pessoas que se amam e se respeitam mas são 2. Duas pessoas que têm direito à sua opinião, têm as suas qualidades e os seus defeitos. Em que cada uma delas deve procurar estar em si mesmo o mais completo possível. Quando digo completo digo realizada, evoluir sentimentalmente, emocionalmente e profissionalmente. Cabe em primeiro lugar a si mesmo fazer-se um ser completo. Só assim, estando bem consigo mesmo conseguirá fazer o outro feliz.
Claro que não digo que numa relação continua cada pessoa para seu lado. É função do outro ajudar e apontar os defeitos, criticar e elogiar, elogiar muito quando fazemos alguma coisa bem. Faz bem ao ego e dá ainda mais vontade de fazer as coisas cada vez melhor e com mais empenho.
Segundo filme: "Shall we Dance": Neste filme é descrito um conceito de amor diferente, nós estamos com alguém ou partilhamos a vida com alguém para que alguém nos veja e nos sinta. Porque no meio de 2 biliões de gente a nossa vida passa completamente despercebida. É bom ter alguém do nosso lado que nos faça ver que as nossas lutas e as nossas victórias foram suadas e merecidas. E é bom o inverso também, ver quem amamos lutar e sair victorioso.
O terceiro filme infelizmente não sei o titulo, passou este fim de semana na Fox Life e era sobre uma jovem ( a loirinha do Scrubs por sinal) que aos 27 anos se viu deparada com cancro da mama. Uma verdadeira história de amor, amor por ela que lutou e venceu o cancro e amor entre ela e o marido que esteve sempre junto dela, quando foi necessário retirar um peito, quando passou pela quimioterapia, quando lhe caiu o cabelo. E quando se curou, pegou nos cacos e refez a sua vida.
Amar para a mim é sentir e desejar o mesmo para a outra pessoa tal como desejamos para nós.

Agora porque é que os homens demonstram o amor diferente do das mulheres... ora isso é porque as mulheres são de Vénus e os homens de Marte.... ;)