17 de novembro de 2007

Heroes

Quem não desejou em criança ser um herói? Eu sonhei... Neste caso uma heroína! Sonhava de verdade a dormir que salvava pessoas e sonhava acordada.... recordo-me de altura que antes de dormir, nas minhas "orações" pedia que Fizesse de mim uma heroína. Claro que tinha uma favorita! A minha inspiração era a Rogue dos X-Men. Uma mulher bonita sexy e super atraente, não como a retratada pelos filmes. O seu poder especial era ter uma força física invencível. Claro que como todos os Super Heróis tinha o revés da medalha. Não podia tocar em ninguém pois absorveria toda a sua energia vital. Enfim, na altura não me apercebia o quão pesada poderia ser realmente esta cruz se tal fosse verdade, até na idade da inocência mais não passava de uma versão um bocado estranha de romantismo, pois a pessoa que a amasse e ficasse com ela nunca a poderia tocar.
Mas não, não era esse ponto em que eu pensava. Mas sim no lado bom do seu poder, combater bandidos e ajudar necessitados. Queria ser assim. Queria ser forte e especial. Queria ser alguém que não ficasse perdida no meio dos biliões de pessoas que somos.
A ilusão de querer ser uma super heroína como nos comics vai passando com a idade. Mas não o verdadeiro desejo de ser alguém especial e de contribuir com algo positivo. Contribuir com algo, que depois de já não estar entre os comuns mortais além saiba, que alguma coisa foi obra minha e vai perdurar.
E as lutas para conseguir tal não me parecem mais fáceis do que as lutas que atravessam as heroínas. Onde só para nos mantermos de cabeça erguida perante a vida, ultrapassamos desilusões amorosas que nos quebram o coração e nos fazem sentir tão profundamente ocas e vazias por dentro.
Onde após duros anos de estudo, saltamos de emprego em emprego e onde em todos os finais dos meses, contamos os trocos que nos sobram. Lutamos contra questões de saúde que muitas vezes nos perseguem uma vida inteira. Perdemos amigos pelas circunstâncias da vida, perdemos amigo e familiares para a morte.
No meio disto tudo, desta luta diária pela vida há heróis e heroínas. Há de quem do nada lute, e não baixe os braços até conseguir os seus objectivos. Não importa se são grandes ou pequenos objectivos. Não importa que o objectivo seja conseguir um dia comprar um carro em segunda mão ou uma mansão em Miami Beach. Não importa sequer se o conseguimos.

Os verdadeiros heróis são aqueles que não desistem perante obstáculos. São aqueles que se levantam após serem derrubados. Os verdadeiros heróis são os que andam na Terra com garra e vontade de viver!

Saudações a todos os heróis e heroínas!

13 de novembro de 2007

Love...

Para o meu primeiro post, não escolhi um tema fácil... a bem dizer muitos dos posts aqui colocados serão sobre o amor.
A minha reflexão sobre o que seria verdadeiramente o amor vem desde cedo, como aposto que em todos vocês, mas passou por diferentes conceitos ao longo da minha vida. Coincidência ou não, neste fim de semana vi 3 filmes que me permitiram construir a minha versão do que é o amor.
Comecemos pelo Jerry Maguire e com a famosa frase: "You complete me". Bem aqui na minha humilde opinão é que embora estejamos loucamente apaixonados e sejamos um casal muito feliz, não é função do outro nos completar. Numa relação o nós continua a ser 2. Duas pessoas que se amam e se respeitam mas são 2. Duas pessoas que têm direito à sua opinião, têm as suas qualidades e os seus defeitos. Em que cada uma delas deve procurar estar em si mesmo o mais completo possível. Quando digo completo digo realizada, evoluir sentimentalmente, emocionalmente e profissionalmente. Cabe em primeiro lugar a si mesmo fazer-se um ser completo. Só assim, estando bem consigo mesmo conseguirá fazer o outro feliz.
Claro que não digo que numa relação continua cada pessoa para seu lado. É função do outro ajudar e apontar os defeitos, criticar e elogiar, elogiar muito quando fazemos alguma coisa bem. Faz bem ao ego e dá ainda mais vontade de fazer as coisas cada vez melhor e com mais empenho.
Segundo filme: "Shall we Dance": Neste filme é descrito um conceito de amor diferente, nós estamos com alguém ou partilhamos a vida com alguém para que alguém nos veja e nos sinta. Porque no meio de 2 biliões de gente a nossa vida passa completamente despercebida. É bom ter alguém do nosso lado que nos faça ver que as nossas lutas e as nossas victórias foram suadas e merecidas. E é bom o inverso também, ver quem amamos lutar e sair victorioso.
O terceiro filme infelizmente não sei o titulo, passou este fim de semana na Fox Life e era sobre uma jovem ( a loirinha do Scrubs por sinal) que aos 27 anos se viu deparada com cancro da mama. Uma verdadeira história de amor, amor por ela que lutou e venceu o cancro e amor entre ela e o marido que esteve sempre junto dela, quando foi necessário retirar um peito, quando passou pela quimioterapia, quando lhe caiu o cabelo. E quando se curou, pegou nos cacos e refez a sua vida.
Amar para a mim é sentir e desejar o mesmo para a outra pessoa tal como desejamos para nós.

Agora porque é que os homens demonstram o amor diferente do das mulheres... ora isso é porque as mulheres são de Vénus e os homens de Marte.... ;)