29 de março de 2010

Holocausto...



Dachau...

Quando fui à Alemanha estive aqui...

Não houve nenhum outro lugar que tanto me impressionasse nas poucas viagens que fiz. Mas por mais viagens que venha a fazer, nunca nenhum outro o irá ultrapassar.

Dachau foi um dos campos de concentração nazi. Não sei explicar o porquê mas é a parte da História que mais me comove.

Estive nos seus "quartos", nas suas "casas de banho" nos seus jardins, entrei por uma câmara onde se despiam, passei para a câmara seguinte que tinha uns respiradouros no tecto, passei para a câmara seguinte onde estavam os crematórios.

Passei, de pé, vestida, sem fome, sem medo, e viva. Mas não sai da mesma forma como que entrei...

Hoje li que colocaram no Facebook a imagem de um menino que morreu no Holocausto. É uma homenagem dizem. Tem 5 mil amigos. Hoje. Porque quando precisou não teve nenhum.

Somos assim os humanos. Choramos hoje a morte de 6 milhões de pessoas ainda à meio século.

E vamos chorar daqui a outros 50 anos os 6 milhões que morrerão entretanto vitimas de injustiças.

Não choramos o presente. Porque isso ainda íamos a tempo de fazer algo para salvar vidas. E isso dá muito trabalho.

É melhor criar perfis no Facebook.

http://www.kz-gedenkstaette-dachau.de/index-e.html

Auto-Ajuda...



Todos (ou a grande maioria) de nós, passa por um momento na vida em que achamos que ler um livro de auto-ajuda nos vai servir de alguma coisa, por exemplo aprender a ser mais feliz.


Depois de uns 4 livros comprados, menos dinheiro no banco e apenas 2 semi-lidos a conclusão foi: mal empregado dinheiro.


É giro, tem umas ideias interessantes, mas não está lá nenhum segredo para a felicidade.


Alguém um dia se senta em frente a um computador e escreve sobre como o pensamento positivo ajuda, como uma alimentação saudável ajuda, como apanhar sol ajuda, como ser espiritual ajuda, como comer chocolate ajuda, como comprar um cão ajuda, como definir objectivos ajuda... Mas não conheço ninguém a quem ler um livro o tenha feito ficar feliz sempre. Porque ninguém anda sempre feliz.


Independentemente de onde advenha a nossa tristeza vamos à secção dos livros de auto-ajuda e trazemos um. Não importa qual, todos dizem o mesmo.


É como ir à farmácia e dizer que temos uma dor de cabeça e irem buscar um comprimido amarelo. Enquanto pagamos chega outra pessoa que diz que tem dores de estômago e vão buscar o mesmo comprimido amarelo.


"Mude a sua vida em 59 segundos" podia ser mais um desses livros. Mas não é. É um livro que recolhe 250 estudos académicos de teor cientifico.


Não promete milagres. São pequenas dicas que irão fazer de alguns momentos bons momentos.


Aqui ficam alguns exemplos:


Cheiro do pão

Quando entramos numa padaria identificamos logo o cheiro do pão quente. Mas passados uns minutos habituamo-nos e já nem notamos. O mesmo acontece com outras áreas da nossa vida, explica Richard Wiseman. "Se acharmos que o caminho para a felicidade é ter um carro maior, é porque não entendemos como funciona o nosso cérebro. Em pouco tempo habituamo-nos a ele e isso deixa de nos fazer felizes. Para estimular o cérebro devemos comprar experiências e não objectos. Comer uma boa refeição, fazer pára-quedismo, ir ao cinema ou visitar a família, tudo isso mantém-se no nosso cérebro de uma forma muito mais viva e faz-nos felizes."Espelho na cozinha "O simples facto de pôr um espelho na cozinha ou no frigorífico influencia a nossa forma de comer. Ficamos conscientes de nós próprios e é mais provável que optemos por comida saudável", diz Wiseman.


Bebé na carteira

Wiseman espalhou 250 carteiras em Hatfield, Reino Unido, e as que tinham uma fotografia de um bebé foram devolvidas à polícia. O estudo revela que ter um bebé sorridente aumenta em 30% as probabilidades de as carteiras perdidas reaparecerem. "Os bebés desencadeiam um mecanismo evolutivo ancestral que faz com que as pessoas se tornem mais simpáticas."


Tocar no braço dos outros

Se quer convencer alguém toque--lhe suavemente no braço. Ao fazê-lo aumenta em 20% as probabilidades de concordarem consigo. "Esse toque é percebido como sinal de estatuto elevado. Ao recebê-lo, a pessoa sente-se mais respeitada e importante."

5 de março de 2010

Mais vale um dia de Verão... do que Inverno toda a vida


Dia Internacional da Mulher...

Se acho que faz sentido a mulher ter direito a um dia e o homem não?...

Por um lado acho que não, porque o facto de termos direito a um dia é uma forma de discriminação. Faz com que olhem para nós de maneira diferente quando somos todos iguais no que toca a direitos.



Por outro lado acho que sim, somos fantásticas, somos tão boas como os homens e melhores em várias situações. A questão deste dia é que é um marco. Um marco que define uma época em que a mulher passou a receber os mesmos direitos dos homens.



Vivemos em comunidade há muitos milhares de anos. Há 2.010 anos nasceu Jesus Cristo, data que inicia o nosso calendário.



O incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova Iorque a 25 de Março de 1911 foi um grande desastre industrial que causou a morte de mais de uma centena de costureiras que morreram no fogo ou se precipitaram do edifício.

A Triangle Company ocupava os três últimos andares do edifício Asch, de dez andares, que fazia esquina entre as ruas Greene Street e Washington Place, e empregava cerca de 600 trabalhadores, a maioria constituída por mulheres jovens imigrantes que trabalhavam 14 horas por dia, em semanas de trabalho de 60-72 horas, costurando vestuário por modestos salários entre os 6 e os 10 dólares por semana.


Mais de 1.900 anos depois do 1º ano do nosso calendário a mulher não podia votar, nem sequer emigrar sem autorização do marido.


Hoje as diferenças começam finalmente a desvanescer...


Se algum dia vamos ter direitos 100% iguais entre ambos os sexos? Não acredito que isso esteja para breve. Mas ainda vai ser na minha geração que isso vai ser visto!


4 de março de 2010

Saudades de Sintra...

Decididamente não me posso queixar... tive das melhores adolescencias possiveis!
Férias fantásticas, com as colegas de escola e com os amigos de rua... Digo com toda a certeza que melhor só iria estragar!
Recordo, hoje especialmente, com bastante saudades desses tempos...
Aqui fica uma música que me lembra as noites quentes passadas em Sintra...
Na altura substituiram por "Bem vindos ao Motel Sofá do Bruno..." e a música continuava... tenho pena de não me recordar de mais.
Quem não partilhou comigo estes momentos provavelmente não achará grande piada a este post. No entanto não queria deixar de partilhar uma época que me foi tão importante a ainda hoje marcante.