29 de março de 2010

Auto-Ajuda...



Todos (ou a grande maioria) de nós, passa por um momento na vida em que achamos que ler um livro de auto-ajuda nos vai servir de alguma coisa, por exemplo aprender a ser mais feliz.


Depois de uns 4 livros comprados, menos dinheiro no banco e apenas 2 semi-lidos a conclusão foi: mal empregado dinheiro.


É giro, tem umas ideias interessantes, mas não está lá nenhum segredo para a felicidade.


Alguém um dia se senta em frente a um computador e escreve sobre como o pensamento positivo ajuda, como uma alimentação saudável ajuda, como apanhar sol ajuda, como ser espiritual ajuda, como comer chocolate ajuda, como comprar um cão ajuda, como definir objectivos ajuda... Mas não conheço ninguém a quem ler um livro o tenha feito ficar feliz sempre. Porque ninguém anda sempre feliz.


Independentemente de onde advenha a nossa tristeza vamos à secção dos livros de auto-ajuda e trazemos um. Não importa qual, todos dizem o mesmo.


É como ir à farmácia e dizer que temos uma dor de cabeça e irem buscar um comprimido amarelo. Enquanto pagamos chega outra pessoa que diz que tem dores de estômago e vão buscar o mesmo comprimido amarelo.


"Mude a sua vida em 59 segundos" podia ser mais um desses livros. Mas não é. É um livro que recolhe 250 estudos académicos de teor cientifico.


Não promete milagres. São pequenas dicas que irão fazer de alguns momentos bons momentos.


Aqui ficam alguns exemplos:


Cheiro do pão

Quando entramos numa padaria identificamos logo o cheiro do pão quente. Mas passados uns minutos habituamo-nos e já nem notamos. O mesmo acontece com outras áreas da nossa vida, explica Richard Wiseman. "Se acharmos que o caminho para a felicidade é ter um carro maior, é porque não entendemos como funciona o nosso cérebro. Em pouco tempo habituamo-nos a ele e isso deixa de nos fazer felizes. Para estimular o cérebro devemos comprar experiências e não objectos. Comer uma boa refeição, fazer pára-quedismo, ir ao cinema ou visitar a família, tudo isso mantém-se no nosso cérebro de uma forma muito mais viva e faz-nos felizes."Espelho na cozinha "O simples facto de pôr um espelho na cozinha ou no frigorífico influencia a nossa forma de comer. Ficamos conscientes de nós próprios e é mais provável que optemos por comida saudável", diz Wiseman.


Bebé na carteira

Wiseman espalhou 250 carteiras em Hatfield, Reino Unido, e as que tinham uma fotografia de um bebé foram devolvidas à polícia. O estudo revela que ter um bebé sorridente aumenta em 30% as probabilidades de as carteiras perdidas reaparecerem. "Os bebés desencadeiam um mecanismo evolutivo ancestral que faz com que as pessoas se tornem mais simpáticas."


Tocar no braço dos outros

Se quer convencer alguém toque--lhe suavemente no braço. Ao fazê-lo aumenta em 20% as probabilidades de concordarem consigo. "Esse toque é percebido como sinal de estatuto elevado. Ao recebê-lo, a pessoa sente-se mais respeitada e importante."

Sem comentários: